Passados alguns dias do Dia Internacional da Mulher, talvez uma das datas com maior representatividade no mundo, infelizmente vemos que não é um dia plenamente feliz e completo. Embora diversas conquistas foram alcançadas e várias batalhas vencidas, falta muito para que as verdadeiras donas desse dia estejam felizes e em paz.
O tal mundo moderno trouxe avanços gigantescos em diversas áreas como, por exemplo, na Tecnologia, em que em dez anos tivemos um salto equivalente a cem comparado à década de 1990. Celulares capazes de transmitir ao vivo imagens e som, fotos espetaculares, entre outras coisas.
Mas por que esse avanço não teve o mesmo crescimento exponencial no respeito às diversidades e principalmente o respeito às mulheres?
Penso eu que não é fácil ser mulher nos dias de hoje, em que até uma simples ida à padaria gera medo e desconforto ao ver dois homens na rua, independentemente de horário, de raça ou credo. Pegar um ônibus ou trem para ir trabalhar ou levar o filho ao médico requer cuidados, com a bolsa, com a criança, com o corpo. Ao retornar de um dia cansativo de trabalho e estudo ou ao sair antes do sol raiar, o medo faz parte dos pensamentos. De fato não deve ser fácil e por mais que qualquer outra pessoa imagine o que seja, nunca entenderá a fragilidade disso.
Até mesmo no trabalho ou ao sair numa sexta-feira à noite, são cercadas de assédio e olhares que às vezes parecem despi-las ali mesmo, em praça pública.
Além de tudo isso, são assassinadas todos os dias por “amor”, ganham menos, sofrem assédio e abuso no ambiente de trabalho e até mesmo, muitas vezes, em casa.
É difícil entender que com o mundo tão supostamente evoluído e tendo acesso a tanta informação, ainda as mulheres sofram perante à opressão e desigualdade dessa maneira.
Devemos comemorar a força da mulher que frente a tudo isso não desiste, encara a vida no peito e, com força e determinação, não cede às dificuldades. Esperamos em breve que o resto do mundo melhore e juntos comemoremos esse dia com a paz e a felicidade que todos merecem.
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